sábado, 7 de janeiro de 2012
”De longe parecia menina esperta. De perto parecia mulher perdida. Chorava feito criança, sofria feito gente grande. Pobre coitada, era só uma garota cheia de sonhos (…) Garota que guardava sua dor dentro de um baú pela manhã; A noite abriu o baú e recolhia a dor para si novamente. Vivia desconfiada, cheia de dúvidas… Não sabia se pessistia ou se desistia. Só sabia que não era aquela dor que queria pra ela (…) Vez ou outra sentia vontade de abrir o peito e arrancar seu coração.. Mas se acalmava e repetia para si mesma “vai passar” - mesmo sabendo ela que nunca passava.”
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário